Einsatzkommando

Execução de civis pelo Einsatzkommando na Lituânia (1942)

Durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha Nazista, os Einsatzkommandos (em português, 'forças-tarefas') eram um subgrupo de cinco grupos móveis Einsatzgruppen - unidades de polícia política militarizada atuantes na era do Terceiro Reich. Cada Einsatzkommando era geralmente composto de 3 000 homens, dos quais 500 a 1 000 pertenciam à SS. Esses grupos operavam nos territórios ocupados, com a missão eliminar sistematicamente os opositores - reais ou imaginários do regime nazista: intelectuais poloneses, roms, homossexuais, comunistas, colaboradores do NKVD e judeus, entrando nos territórios conquistados, na esteira da Wehrmacht. Após a eclosão da guerra com a União Soviética com a Operação Barbarossa, o Exercito Vermelho começou a recuar tão rapidamente que os Einsatzgruppen tiveram que ser divididos em dezenas de grupos menores (Einsatzkommandos), responsáveis pelo assassinato dos supostos inimigos do Reich, logo após a entrada da Wehrmacht. Depois da guerra, vários intgrantes de Einsatzkommandos foram julgados, principalmente no processo dos Einsatzgruppen, considerados culpados por crimes de guerra e enforcados.[1][2]

Na terminologia militar, o Einsatzkommando equivale aproximadamente à força-tarefa britânica. O termo ainda é usado em organizações paramilitares alemãs, como o SEK e o Einsatzkommando Cobra.

  1. Tadeusz Piotrowski (2007). Nazi Terror (Chapter 2). Poland's Holocaust: Ethnic Strife, Collaboration With Occupying Forces and Genocide in the Second Republic, 1918–1947. [S.l.]: McFarland. ISBN 978-0786429134. Consultado em 9 de maio de 2012 
  2. Richard Rhodes, Masters of Death: The SS-Einsatzgruppen and the Invention of the Holocaust, Bellona 2008

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